terça-feira, 19 de julho de 2011

Um petiço brasileiro e o leão americano
Nada como ouvir histórias de turfistas notáveis. Como as do dublê de ator e proprietário de cavalos Lima Duarte. Noite destas, tive o privilégio de passar uma boa hora conversando com ele e seu fiel escudeiro, Kazuo. Entre um gole e outro de vinho de boa safra, Lima contou algumas histórias. Repasso uma delas, nas palavras do próprio:
“Fins da década de 70. Eu, Paulo Gracindo e alguns integrantes do elenco do seriado O Bem Amado viajamos para Nova York, onde seriam gravadas algumas cenas. Como todo bom turfista, não perdi tempo e a primeira coisa que fiz foi consultar páginas turfísticas de jornais locais para ver em que prados haveria corridas naqueles dias. Me chamou a atenção a inscrição de um cavalo brasileiro, cujo nome já não me lembro, que iria correr em Meadowsland, prado próximo de Nova York. Claro que eu não podia faltar ao meeting. O bicho era azarão, pessimamente cotado. Joguei uns poucos dólares e fui para as tribunas, certo de que tinha jogado dinheiro pela janela. Mas, lá pelo meio da reta, desponta o petiço com ação avassaladora e cruza o disco com boa vantagem sobre o segundo colocado, outro azarão. Meus gritos histéricos chamaram a atenção de todos, especialmente de dois seguranças com cara de poucos amigos. Minha histeria, no entanto, tinha bons motivos: a vitória me rendera 3 mil dólares.

terça-feira, 15 de março de 2011

Tendão de Aquiles

Em meu giro diário pela Internet, topei com um texto produzido por Mônica Pileggi de muito interesse para todos os que se relacionam com cavalos-atletas, especialmente os PSI. Eis aqui a sua íntegra:


Por Mônica Pileggi


Agência FAPESP – Uma técnica alternativa de cultivo de células-tronco mesenquimais, desenvolvida por médicos veterinários da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu (SP), pode ser a solução para o complexo problema da tendinite em cavalos atletas.
Publicado no periódico Journal of Equine Veterinary Science, o estudo, coordenado pela professora Ana Liz Garcia Alves, teve início no mestrado de Armando de Mattos Carvalho e contou com o apoio da FAPESP. A técnica envolve a retirada de células progenitoras derivadas do tecido adiposo de uma região próxima à base da cauda, para depois implantá-las no próprio animal de modo a se obter a regeneração do tecido lesionado.